domingo, 11 de janeiro de 2009

Ontem minha vizinha veio perguntar se eu não tinha um pequena bolsa de viagem, porque ela estava querendo ir ao show do Alexandre Pires e aproveitar o dia de domingo na praia, e ela só tinha daquelas bolsas grandes.
Enquanto eu procurava a minha para emprestar, me veio uma viagem que eu e mamis fizemos ao Rio, mais ou menos uns 12, 13 anos atrás.

Era iníco de ano, e mamãe queria visitar uma tia dela que já estava ruinzinha. Era só um final de semana. Desceríamos em Niteroí, daria uma passadinha para fazer a rematrícula na UFF e de lá seguiríamos pro Rio.

Mas sabe como é... final de semana no Rio de Janeiro, não dá pra levar só um biquini, uma bermudinha e duas blusinhas. Desci mais da metade do armário. O que não seria problemas porque eu havia comprado uma bolsa de viagem azul com detalhes vermelhos e enooooooooooorme, mas não havia estreiado. Finalmente chegou a hora de usá-la.E coube tudo meu e de mamis também. Uma beleza de bolsa. Aliás, ela mais pareceia aquelas capas de prancha de surf, de tão comprida e cheia de repartições.

Até a rodoviária fomos de carros com papis, então tudo tranquilo. Descemos na rodoviária e pegamos um busu até a faculdade. Eis o primeiro obstáculo, a bolsa de tão grande, comprida e pesada não dava para passar pela roleta do ônibus na parte de trás. O trocador teve de nos ajudar. Segundo obstáculo; a hora da descida. Desta vez o motorista quem nos ajudou.

Da Uff até a rodoviária resolvemos ir a pé e aproveitar pra ver as lojas, o Plaza Shopping. Pelo menos era a nossa intensão.

Agora imagine a cena, a bolsa pesava tanto, tanto e tanto que eu segurava na alça de um lado e mamis, reclamando horrores e, com razão, do outro. Fui obrigada a concordar que tinha exagerado na bagagem. Mas a bolsa cabia tudo e um pouco mais.

Resultado, paramos uma barriquinha de camelô, e compramos duas bolsas pequenas da MIKE (original, coisa fina e de primeira). Ali mesmo, abrimos as bolsas e fizemos as transferências de mercadorias. As pessoas passavam e ficavam olhando aquela cena... patética. Ainda bem que eu não conhecia ninguém.Ok, eu confesso, nasci pra pagar micos!

Meu único medo era ouvir aquele grito..."olha o rapa!!!" Porque aí sim, estaríamos lascadas. Até guardar aquilo tudo e provar que não erámos comerciantes do ramo, já estariámos em alguma delegacia de Nikiti.
Duas coisas eu aprendi depois dessa viagem. Primeiro, estou um pouquinho mais seletiva na hora de arrumar a bolsa, até porque elas diminuíram e muito de tamanho. E nunca mais uma bolsa gigantesca daquelas.

4 comentários:

Iseedeadpeople disse...

Vc devia emprestar uma bolsa beeeeem grande, assim ela botava o Alexandre Pires dentro e jogava da Ponte Rio-Niterói.... ;)

* risada maligna *

Carol disse...

afinal vc emprestou a super bolsa para ela?

Mariachiquinha disse...

Quando íamos pra praia,colocávamos as cobertas,travesseiros,toalhas..., nela. Mas depois que papis morreu nunca mais passamos o verão na casa de praia, por isso a big bolsa tá lá esquecidinha no armário.

Eu emprestei uma pequena da MIKE mesmo.

Sheila, menina, num é que você em deu uma boa idéia... hihihiihi

Anônimo disse...

Hahahaha, só vc msm. Ô sacoleira! kkkk