sábado, 7 de março de 2009

Comentando o blog PenseaRespeito*.

Comentando o blog PenseaRespeito*.


"Em inúmeros países seguidores do islamismo, a mulher não é quem e sim o que, mulher é coisa, objeto.Em lugares ditos mais rigorosos, a mulher cobre quase que totalmente o corpo, é circuncidada, proibida de freqüentar a escola, casa sob contrato das famílias sem conhecer o noivo e é entregue a toda sorte de violência e injustiças. Muitas são mutiladas e/ou executadas pelo próprio esposo, por ter este imaginado ou sonhado que a mulher o traiu. Absurdo!"


1- Segundo o Islam, a mulher nunca será uma coisa, ou objeto. Muito pelo contrário,vejamos:
O Islam libertou a mulher e dignificou-a, devolveu a mulher todos os direitos que lhe haviam sido usurpados pelos homens. O Alcorão eleva a condição da mulher e a valoriza, devolvendo a mulher o lugar que lhe é de direito no seio da sociedade.

2- Dizer que uma mulher que cobre o seu corpo por uma questão de fé é oprimida, ignorante ou coisas desse tipo, é o mesmo que dizer que uma mulher semi-nua é uma mulher livre, este é um falso pressuposto em que a liberdade é entendida como libertinagem o que é uma característica de uma sociedade materialista e individualista que nos ensina a fazer o que quisermos como nosso corpo e nossa vida e que isso é “liberdade”.

O uso do véu não é uma invenção do Islam, como muitos podem imaginar. Faz parte da religião cristã que a mulher traje o véu, de acordo com a própria bíblia.
*Ó profeta, dize a tuas esposas, a tuas filhas e as mulheres dos crentes que (quando saírem) se cubram com suas mantas; isso é mais conveniente para que sejam reconhecidas e não sejam molestadas; Allah é Indulgente, Misericordioso* (33:59)

3- A circuncisão feminina é uma prática brutal de diversas culturas afro-asiáticas utilizada desde muito antes do Islamismo e não encontra nenhum apoio nem no Alcorão nem na tradição profética, muito ao contrário, o Islam proíbe qualquer alteração da disposição natural e das formas do corpo humano (e dos animais), salvo no caso de uma comprovada necessidade médica ou de correção cirúrgica.

4- A mulher muçulmana não só tem o direito, mas também o dever de estudar e procurar o conhecimento, porque essa é a melhor forma de se aproximar de Deus. Ela passa a ter os seus horizontes abertos, e a sua fé passa a ser uma fé consciente, enraizada na mente e no coração. A mulher é a base da sociedade, pois ela é a mãe e a "é a melhor das escolas"; é com ela que aprendemos tudo o que se refere aos princípios morais e boas maneiras. Logo, se a mãe é sábia e virtuosa, seus filhos assim crescerão, e a sociedade será consolidada na verdade e na virtude.

5- Quanto ao casamento, a mulher tem o direito de escolher com quem irá casar e também manter o seu nome de solteira após o casamento, pois o nome é parte da identidade e da personalidade da pessoa e, uma das formas de aprisionar a mulher e colocá-la sob o domínio do homem, foi fazê-la adotar o nome do marido após o casamento, como um objeto que é passado de uma pessoa para a outra.

6- O adultério não apenas é, por si só, vergonhoso e incompatível com qualquer respeito próprio ou respeito para com os outros, mas também abre caminho para muitos pecados. Ele destrói a base da família; vai contra os interesses dos filhos nascidos ou por nascer; pode causar assassinatos, contendas entre famílias, perda da reputação e mesmo de propriedades, além de afrouxar permanentemente os laços da sociedade. O adultério não somente deve ser evitado como um pecado, como ainda qualquer tentativa, ou tentação a ele deve ser evitada.

O castigo grave do adúltero não é aplicado apenas no Islam, a Bíblia também contempla penalizações pela prática do adultério.

"Se um homem cometer adultério com a mulher de um outro homem, com a mulher do seu próximo, o homem e a mulher adúltera serão punidos com a morte." {Leviticus 20.- l 0}


Para refletir:
"O ocidente exalta a imagem da mulher “independente” “que é dona do próprio corpo”, que não precisa nem dos pais ou de marido. Porém, esta imagem não representa a realidade da grande maioria das mulheres no ocidente. Esta realidade é o drama de uma multidão de adolescentes mães solteiras que acreditaram “que eram donas de seu próprio corpo”, ou outra multidão que precisa vender o corpo em troca de um prato de comida. Todos os problemas sociais vitimam mais as mulheres, o seu status profissional não é reconhecido (ganha proporcionalmente menos que o homem exercendo as mesmas funções) e a prostituição continua sendo oferecida como “alternativa” para corrompê-la e destruir sua dignidade. Ao invés de estigmatizar o Islam, o ocidente deveria repensar a si próprio e suas concepções sobre o status da mulher"

Quem comete erros são os humanos. Deus não era nunca!

8 comentários:

Elaine Gaspareto disse...

Olá!
Lendo seu post eu pensei que de fato não existem mesmo tantas diferenças assim entre mulheres muçulmanas e mulheres cristãs, desde que ambas vivam a religião em sua totalidade e fidelidade.
Entendo perfeitamente a concepção errônea que se tem das muçulmanas; o mesmo acontece com as católicas praticantes como eu. Somos consideradas atrasadas, anti feministas e escessivamente submissas. Cobram de nós uma pseudo liberdade, como se andar por aí rebolando como se não houvesse amanhã e se expondo semi nua em televisão e nas ruas fosse mesmo sinônimo de liberdade. Quem nos critica parece não querer ver que a mulher objeto é a mais escrava e oprimida das mulheres. Não sei quanto a você mas a minha fé me liberta, me dignifica, me coloca na posição que Deus pensou para mim. É mesmo muito equivocada a imagem que se tem do povo muçulmano, assim como é muito besta a crítica que se faz à Igreja.Penso que devemos falar mais sobre esses assuntos pois chega de engolir calada mentiras que de tanto serem repetidas tomam ares de verdade.
Um grande beijo para você e fique com Deus, que é o único e verdadeiro!

Mariachiquinha disse...

Obrigada Elaine pela visita.
Seja muito bem vinda.

Pois, parece que viver no ocidente com decência é coisa de outro mundo. Seguir os ensinamentos de Deus, independente da religião, atualmente ta virando quase que uma raridade.

Eu sempre fui considerada um e.t, pel aminha família, pq não bebo, não fumo, sigo a minha fé e sou muito feliz, mas parece que isso incomoda . Eu nem ligo. Prefiro seguir a Deus.

Carol disse...

parabens pela iniciativa do tema! concordo plenamente

Bela disse...

muito bom pity...

tema muito bem abordado...

amei....

PenseaRespeito* disse...

Muito bom post moça parabéns, só que ficou faltando falar que as linhas retiradas do meu blog PenseaRespeito, não são a totalidade e sim uma parte da postagem. Em seu post é feito um combate ponto a ponto em relação a meu primeiro parágrafo, mas se for reparar no texto todo, em essência, não discordamos tanto como parece.

Abraço!
Alexandre

PenseaRespeito* disse...

Não que eu não seja ignorante, a quantidade de assuntos que desconheço é infinitamente maior dos que eu julgo dominar (sem dúvida), mas do jeito que está aqui colocado o autor do texto (eu) passa no minimo como ignorante.
Um fragmento de pensamento é como que uma conversa entrecortada, tomada pela metade. Complicado e desleal hein!
Ao menos um link da postagem completa seria justo colocar.
Opiniões diversas são até saudáveis desde que haja respeito e oportunidade de todos podermos interpretar integralmente o que está sendo debatido.

http://arespeito.blogspot.com/2008/01/mulher-no-islamismo.html

Everyn Palhares disse...

Oi florrrrr...adorei seu blog...E sobre o topico, falou e disse..=)

Islam Minha Vida disse...

As Salamu Alaikum! Parabéns pelo seu post, eu amei ler o que nele estava escrito.