sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ensino flexível


As crianças estão sendo educadas da forma correta?

Uma revisão do ensino fundamental na Grã-Bretanha sugeriu mudanças radicais no modelo de educação. Você acha que as crianças devem ser preparadas para o mundo real ou as matérias tradicionais são mais importantes?
Um relatório sobre o ensino fundamental encomendado pelo governo britânico recomendou que os alunos passem a ter aulas sobre como levar uma vida feliz e saudável.
O responsável pela revisão educacional, Jim Rose, também sugeriu que matérias tradicionais como história, geografia e ciência passem a ser ensinadas dentro de seis áreas temáticas de aprendizado, mais focadas em preparar as crianças para a vida fora da escola.
Os novos temas ensinados seriam: noções de inglês, comunicação e línguas; noções de matemática; noções de ciência e tecnologia; compreensão humana, social e ambiental; noções de saúde física e bem-estar; noções de arte e design.

Segundo o autor do estudo, o conteúdo tradicional não vai desaparecer do currículo, mas ele acredita que crianças britânicas “precisam ter as qualidades pessoais, sociais e emocionais essenciais para sua saúde, bem-estar e vida como cidadãos responsáveis no século 21”.

Já o representante da oposição na área de cuidados com criança acha que a reforma proposta levaria a uma queda no nível da educação na Grã-Bretanha.

“Escolas nos países com os melhores resultados do mundo e os colégios independentes de maior qualidade no país ensinam matérias robustas e não temas leves”, argumenta ele.
E você, o que acha? Uma proposta de ensino mais flexível e voltado para a vida prática pode ser mais eficiente que o modelo tradicional? Habilidades sociais e conhecimento ambiental, por exemplo, podem ajudar a formar adultos mais bem preparados? Ou é mais importante concentrar todos os esforços em matérias como matemática, história e geografia?

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Publicado: 8/Dez/2008 13:27 GMT
http://newsforums.bbc.co.uk/ws/pt/thread.jspa?forumID=7746

Um comentário:

Carol disse...

achei otima a iniciativa do governo