domingo, 4 de outubro de 2009

Dicas para fazer um homem feliz

Li essa matéria no blog Totalmente Sem-Noção (2007), e achei interessante. No blog você poderá encontrar todo o post, aqui citarei apenas alguns.


UM - O homem brasileiro comum (leia-se sujeito de poucas posses, intelectualmente pouco avançado e sensivelmente machista) tem em um tripé suas três maiores paixões: mulher, bebida e futebol (nem sempre nessa ordem). A mulher é você, óbvio. Mas a monogamia o impede de ter outras e há a necessidade por parte da maioria dos marmanjos de aumentar a intensidade das outras duas paixões. Mais precisamente do futebol. Deixe-o jogar futebol com amigos. Deixe-o assistir futebol com os amigos. Não fique de cara feia quando ele sair de casa para jogar. Não há nada mais chato no mundo do que terminar o futebolzinho-nosso-de-cada-dia e ter de ir embora correndo pra casa porque a namorada ou a esposa está de cara feia e exigiu sua chegar às 19h33 em ponto. Saia com as suas amigas. Aproveite esse tempo do futebol do rapaz para curtir suas amigas, ir às compras, falar mal dos homens, dar uma olhada nos gatos que passam na rua. Deixe-o jogar bola e terás um homem muito mais feliz (se seu garotão não gosta de futebol ou de bebida, identifique outra atividade da qual ele não abre mão e incentive).



DOIS - Supere-se. Saiba qual é o campeonato de futebol do momento. Não precisa assistir aos jogos (se fizer isso, o terá para todo e sempre). Mas veja as finais com ele. Entenda a paixão dele. Não desmereça o futebol. É questão cultural. Três coisas farão de você a melhor mulher do mundo nesse quesito: peça de presente a camisa do time do coração do seu marido, saiba o nome de três jogadores da equipe dele (mesmo que sejam os mais bonitos) e, fundamental, decore o nome dos times a serem odiados. Se seu homem é corintiano, você automaticamente odeia o São Paulo, o Santos e o Palmeiras. Se o seu guri é flamenguista, Vasco, Fluminense e Botafogo devem ser demonizados. Ah, muito importante: não tire dúvidas sobre as regras no momento crítico do jogo. “Mas como eu vou saber qual é o momento crítico do jogo?” Segure a mão dele. Se estiver suando fria, o momento é semelhante ao disparo de uma bomba atômica
 
 

TRÊS - Ok. A companhia dele é uma delícia. Você gosta que ele vá com você a eventos femininos e chatíssimos, como o balé da sua colega de trabalho. Sim, não estamos falando do Bolshoi. Estamos falando daquele balé horroroso que sua amiga pratica naquela academia chinfrim e se apresenta uma vez no mês. Por qual motivo você vai exigir a presença do rapaz nesse evento? Sim, uma vez por ano é razoável que ele vá, ainda que de má vontade. Mas porque levá-lo de cara amarrada? Pra ficar bocejando do seu lado e ridicularizando o evento? Poupe-o. Poupe-se. Deixe-o ir à casa do Rodrigo jogar pôquer com os amigos. Ninguém merece esses eventos. “Como vou saber se o evento é tão ruim assim para ele?” Segue uma lista: chá-de-bebê, aniversário do filho da sua amiga (o do seu filho ele tem que ir e feliz. Se ele não for feliz, termine o namoro), compras com a sua mãe, balé da sua amiga de trabalho, levar o seu sobrinho pentelho ao shopping, tomar o chá-das-cinco com a sua avó, reunião da comissão de formatura, compras de natal no shopping (Não as compras legais de fazer. Refiro-me àquelas compras protocolares: lembrancinha pro seu sobrinho, kit de crochê pra sua avó, jogo de toalha pra amiga recém-casada).




QUATRO - Vocês adoram discutir relações, não é mesmo? Não deixem de fazê-lo. O erro geral das mulheres é fazer disso uma reunião formal. Um encontro de debate da dialética do relacionamento e seus contornos éticos e morais. Uma sessão solene. Isso aterroriza os homens. Quer reclamar de algo? Faça isso na cama. Depois do ato. Naquele momento em que o rapaz tá meio cansado, feliz, com os hormônios trabalhando velozmente. Faça carinho no dorso do seu homem e comece: “Meu amor, queria te pedir uma coisa...” E diga o que for preciso. Mas não cometa erros de forma. Fale gostosamente, mansamente, chorosamente. “Ontem, não gostei do que você falou para os seus amigos...” Prossiga, mansamente. Como se estivesse chamando o seu cachorro para tomar aquela vacina que ele odeia. Homens e cachorros não diferem muito. São domesticáveis.




CINCO - No item quatro, falo da proibição de se falar de outros homens. Agora, o lance é com o ex mesmo. Comentários desnecessários devem ser evitados. Vocês estão fazendo um ano de namoro. Ele te leva no restaurante tal, todo empolgado e certo de que fará sucesso. Você chega e diz: “Ah, na última vez que eu vim aqui, comi o filet tal”. Se ele tiver a infeliz idéia de perguntar com quem você esteve lá na última vez, minta. Sim, minta. Para o bem do resto da noite. “Ah, eu vim aqui com o Miguel, quando fizemos um ano de namoro. É muito bom.” Não, não e não. Você pode muito bem dizer: “Vim com a Fabiana e a Renata. Queríamos conhecer.” Que diferença faz, né? Nenhuma. Evite comentários sobre o ex. “Nossa, amor, que vestido bonito”, diz ele. “Foi o Miguel que me deu.” Resposta errada. Você mesma comprou o vestido numa liquidação há coisa de um ano.


 

SEIS - O cheiro. Homem adora mulher gostosa, certo? Certo. Homem adora mulher isso e aquilo, certo? Certo. Agora, uma unanimidade nacional é a mulher perfumada. Nada deixa o homem mais maluco do que uma mulher perfumada. Volta e meia ouve: “Ela é demais. Toda perfumada...” Os adjetivos mudam. As partes da mulher ressaltadas pelo rapaz também. As impressões de caráter, inteligência e semelhantes também variam. Mas, se a mulher é cheirosa, em 100% dos casos isso será citado. Não há nada melhor no mundo do que colocar o nariz entre os fios de cabelo de uma mulher e sentir aquele perfume inigualável. Pergunte ao rapaz o perfume que ele gosta. Masculinamente, ele não sabe o nome de nenhum. Leve-o à loja e peça para ele experimentá-los.



Um comentário:

Carol disse...

amei
vamos seguir heehhe